Nos últimos anos as novas políticas, instituições e especialistas da área da saúde, bem como o campo cientifico, a sociedade e a família e escola, tem cada vez mais realizado importantes movimentos para o público TEA (Transtorno do Espectro Autista).

TEA é uma condição de saúde caracterizada: déficits persistentes na comunicação social e interação social; alguns casos apresentam padrões repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. A respeito do tratamento, intervenções comportamentais intensivas têm auxiliado no desenvolvimento de pessoas com o diagnóstico.

A pergunta é:  Por que “TEA”? –  a resposta é que se trata de um Espectro com sua especificidade, intensidade e severidade de sintomas, chamando atenção na qualidade da linguagem e comportamento, do relacionamento com o outro ao grau de autonomia. A condição de saúde está caracterizada no DSM-V.

Considerando os sinais e sintomas, o TEA tem origem nos primeiros anos de vida. Os sintomas podem aparecer logo após o nascimento. Porém só são consistentemente identificados entre 12 à 24 meses. Os marcadores no primeiro ano de vida são observados na anormalidade do controle motor e atraso no desenvolvimento motor. A avaliação do DNPM é fundamental, indispensável e faz parte da consulta pediátrica.

Pesquisas a respeito do tema observam o aumento de casos de autismo na população, tanto em relação às causas do transtorno quanto em relação aos efeitos diversos em que se indicam tipos de tratamento. O primeiro estudo científico ocorreu na década de 1980, até os dias atuais a Intervenção Comportamental Intensiva aplicada ao tratamento do autismo tem suas alterações e adaptações que avançam conforme a detecção de casos de autismo na população.

As pesquisas, informações corretas nas redes de comunicação, profissionais capacitados que chamamos de equipe multidisciplinar. Equipe essa que é uma rede de apoio para atender as fases desde mais tenra idade até a fase adulta. Temos intervenções diferentes de um indivíduo para o outro em momentos de avaliações diagnosticas, os profissionais de áreas como Fonoaudiólogo, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Educador físico e Professor especializado na Psicopedagogia, que desenvolvem um trabalho terapêutico nos processos de desenvolvimento único, particular e respeitando suas especificidades. Os trabalhos de intervenções são realizados por 15 a 40 horas semanais, pelo menos dois anos consecutivos. Exemplo de Intervenção Comportamental Intensiva auxilia na socialização, linguagem, cognição, autocuidados entre outros.

Observando a especificidade, intensidade e severidade do caso, precisamos compreender o nível de comportamento restrito e repetitivo. Consideramos que o nível 1 necessita de suporte. Vamos compreender que esse indivíduo terá problemas com organização e planejamento e dificuldade de mudar o foco de atividade. O nível 2 necessita de suporte substancial, com dificuldade para mudar o foco ou ação com função numa grande variedade. O nível 3 necessita de suporte muito substancial, já é observado a extrema dificuldade de lidar com mudanças, além de grande aflição/dificuldade de mudar o foco ou ação.

As intervenções podem cuidar do esquema corporal do autista, a  representação diferenciada que tem do seu corpo exige fazer movimentos básicos indispensáveis; é importante a percepção corporal e sua função executando sua funcionalidade no dia-dia. Estimular o contato visual, usando mudanças na tonalidade de voz para fazer comando, oferecer brinquedos apropriados ou adaptados, considerando a hipersensibilidade. Importante desenvolver as habilidades psicomotoras na escola. A Aprendizagem de habilidades de autocuidado, mesmo com a complexidade das tarefas diárias, as repetições e adaptações que aquele ambiente possa sofrer, são importantes para o desenvolvimento.

No processo de Inclusão é importante conhecermos bem a criança em questão. O conhecimento especializado sobre o funcionamento do cérebro autista, acompanhar a academia de estudo e compreender as funções dos diferentes recursos utilizados e adaptados caso necessário; conhecer o ambiente que está sendo inserido, compreender as características desse espaço, se está adequado para receber o público autista. Entre tantos recursos, informações de fontes seguras e a consulta à profissionais qualificados, oferecem condições adequadas e seguras para nossas crianças, jovens ou adultos.

 Que tenhamos sempre em mente o alinhamento de estratégias e o estudo entre as famílias, instituições de ensino e saúde, para oferecer o melhor para o público Autista.

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